O que é dito, como elogio, soa a desconfiança.
Digo, sem pensar.
Oiço, sem gostar.
Oiço, sem gostar.
- Está perfeito. Foste tu que fizeste? Nem dá para acreditar!
O que é dito, como elogio, soa a desconfiança.
- Se conseguiste fazer, és artista.
- Olhando, para ti, não tens ar de quem consiga fazer.
- Se conseguiste fazer, és artista.
- Olhando, para ti, não tens ar de quem consiga fazer.
O que nos leva a pensar e a dizer que, fulano ou fulana de tal, não é capaz de?
Transportamos, para o Outro, a nossa falta de jeito, a nossa insegurança.
Transportamos, para o Outro, a nossa falta de jeito, a nossa insegurança.
O Outro, inteligente, deixa-se ficar.
E, pensa:
- Consigo fazer isto e muito mais.
E, chega, sempre, mais além.
E, pensa:
- Consigo fazer isto e muito mais.
E, chega, sempre, mais além.