19/08/2015


Gaivotas em terra, tempestade no mar.








Antigamente, este provérbio ou dito popular era pura verdade, hoje, já não é bem assim...
Haja tempestade, haja bonança, as gaivotas permanecem em terra.

Dado que a atividade piscatória reduziu bastante, e, as gaivotas continuam a reproduzir-se a um ritmo alucinante, estas não encontram, junto dos barcos, a sua mais apetitosa fonte de alimento -  o peixe.
Invadem cidades.
Nidificam nos telhados.

Mães desesperadas procuram alimento para as gaivotas bebés. Assaltam terraços, varandas, lixeiras e quaisquer outros sítios que possam ter algo comestível.
Tenha bastante cuidado quando tentar afagar uma gaivota bebé. A mãe faz voos rasantes sobre a sua cabeça para tentar defender a sua cria.

Carros são "bombardeadas" com as suas borradelas.
Quando preparar um piquenique escolha muito bem o local. Se se aproximar uma gaivota, pedindo para partilhar a sua comida, pense bastante bem antes de efetuar essa partilha. O piar da gaivota ouve-se ao longe. A família aproxima-se, e, em poucos minutos, fica rodeado/a de gaivotas de várias cores e vários tamanhos.
O melhor a fazer é arrumar a trouxa e mudar de sítio.

No fundo, são aves bastante bonitas.
Não têm culpa de terem nascido neste tempo.

Talvez esteja na hora de alguém pensar numa boa política de planeamento familiar...




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