20/10/2015


PETS





























Comprar, oferecer, receber de oferta, adoptar ou deixar que um animal o adopte é uma atitude que deve ser bem ponderada.

Quando se tem um animal, no nosso seio familiar, devemos ter sempre em conta se temos ou não capacidade e vontade de lhe proporcionar uma vida digna e feliz. 

A partir do momento que qualquer animal entra na nossa vida começa a fazer parte das nossas rotinas, das nossas despesas, das nossas preocupações... até ao fim.

Devemos estar preparados para educar, perdoar, dar parte do nosso tempo.
Existem pessoas que não gostam que se compare animais a crianças ou aos nossos filhos mas, quem os tem, passa a nutrir por eles amor, diferente mas amor verdadeiro. 

Os animais passam a depender de nós para quase tudo. 
Temos, para com eles, grandes responsabilidades.

Todas estas palavras servem para chegar ao ponto de alertar para que, a partir do momento que aceita partilhar a sua vida com a vida de um animal, deve ser para toda a vida, e, esperemos que seja longa e boa, para todos, lá de casa.

Quando bebé faz chichi onde não deve, rói o que não pode roer, ladra quando não é altura oportuna. Em troca dá-lhe afectos e carinhos quando você mais precisa. Passa a compreender as suas tristezas e as suas alegrias. Existe uma partilha mesmo que seja silenciosa.

O tempo passa, por eles, um pouco mais depressa do que passa por nós. Sem darmos por isso o nosso animal de estimação chegou à chamada "terceira idade". Fala com ele e ele já não o ouve, vê mal, não aguenta o tempo que aguentava para ir passear à rua, e, aliviar as suas necessidades...

Esteja preparado para este momento, não se zangue porque ele já não vai aprender.
Reveja-se nele e dê-lhe um afago. 

Já não tem o cheiro de quando era bebé, já vai cheirando mal, mas mesmo assim ainda merece o seu carinho. 

Foi amigo e companheiro, sempre. 

Agora, chegou a sua vez de demonstrar o quanto gosta dele.