Sou pássaro.

Se se sente injustiçado/a e a revolta cresce, dentro de si, liberte toda a sua raiva, escrevendo.

Escreva um texto forte, duro e libertador. 

Saia para dançar. No regresso, já mais calmo/a, leia o que escreveu e veja como foi exagerado/a nas suas manifestações, de sentimentos, menos nobres.

Amarrote o papel, rasgue essa escrita amarga. Destrua a prova das suas "fraquezas". Respire fundo e reescreva esse sentimento.

Muito mais suave, não é verdade?

De nada serve demonstrar a raiva e a mágoa quando essa não é a sua verdadeira essência.

Não seja rancoroso/a. As más energias voltam-se contra si...

Trabalhe as suas vontades e domine-se.

Nunca deixe de as libertar, para que o copo não transborde. Aprenda a fazê-lo.

As suas máximas devem ser:

- Eu consigo controlar-me!

- Nada acontece por acaso!

- Eu sou pássaro!

Escolhas.

Ao longo da vida fazem-se escolhas. 

Escolhas fáceis, escolhas difíceis, escolhas sem sentido, escolhas por fé, escolhas por raiva... fazem-se.

De que servem as escolhas se o homem não é dono da sua própria vontade?

Homem, ser livre, condicionado à vontade, aos delírios, às frustrações, aos caprichos, às invejas de outros homens livres.

Tudo gira em redor daquele que se julga mais forte, mais poderoso e influente.

De onde lhe vem esta força?

Do nada. Caí por terra como qualquer outro que não a julga ter.

A paz só a tem quem a conquista.

Há quem não tenha paz nem sossego e diga não saber porquê. Será?

Nada é eterno. 

Os ventos mudam.

Solte as amarras. Liberte-se.

Estar vivo.

Se cair uma bola de cipreste, sobre a sua cabeça, e, causar-lhe alguma dor, pense positivo.

Está vivo.

O cipreste,  mais comum, é conotado com o espaço envolvente dos cemitérios portugueses, ligados à morte,  mas é uma árvore de grande valor a nível medicinal.

Utilizado sob a forma de óleo essencial tem ação anti-séptica, sudorífera, cicatrizante, diurética, inseticida, adstringente, calmante, desodorante e restauradora. 

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